quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

«É um campo de visão enublada. Turvo e nada composto. Onde as lágrimas escorrem sem razão aparente. Sem o motivo claro, transparente.»
Escuto com atenção todos aqueles que me rodeiam. E limpo o rosto. Como quem não quer responder a um interrogatório alongado. E sorriu. Para acreditarem numa mentira mais falsa que o dito fim do mundo. Aceno amargos acenos às pessoas, como quem desfila numa passadeira paralela às ruas de Lisboa. Vozes sinistras. Olhares ferozes. Já não vivo neste mundo

Sem comentários:

Enviar um comentário